Barrados ao desembarcar em Dublin na última quinta-feira os baianos André São Pedro, 22, e Maria Dias, 24 e a paulista Thaís Tibiriçá, 24, aluna foram mantidos em prisões comuns. O motivo alegado para o veto é semelhante ao apresentado aos brasileiros recentemente barrados na Espanha: dinheiro insuficiente para passar no país os sete dias planejados.
Os estudantes afirmam que cada um carregava, em média, 350, além de cartões de crédito com saldo superior a 3.000. Eles relatam que, após quatro horas trancados no aeroporto, foram encaminhados, de camburão, para a prisão. "Para mim foi preconceito. O André é negro e a Maria é mais morena", diz Thaís.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u385843.shtml
Eu só gostaria que a Thaís explicasse o que seria a etnia “mais morena”. Se o departamento de imigração irlandesa foi preconceituosa esta menina também não economizou em preconceito, e reproduziu uma situação clássica do racismo à brasileira, que é o medo/pudor/vergonha de falar a palavra “negro”. O IBGE já contabilizou 158 formas que o brasileiro usa pra não se auto-intitular como negro no CENSO, elas vão desde “moreninho chegado na cor” até a poética “marrom-bombom”. O que me faz lembrar daquela belíssima passagem da música popular brasileira criada pelo grupo de pagode “Os Morenos”. (Eita medo/pudor/vergonha de se registrar como “Os Negões”, heim?)
“Tira a calça jeans
põe o fio dental.
Morena você
é tão sensual”
Putz, o que leva o cara a pedir pra mulher se vestir assim que ela tira a roupa, heim? Sem noção (...) Prefiro acreditar que é apenas a incessante busca da rima perfeita.
Eu só gostaria que a Thaís explicasse o que seria a etnia “mais morena”. Se o departamento de imigração irlandesa foi preconceituosa esta menina também não economizou em preconceito, e reproduziu uma situação clássica do racismo à brasileira, que é o medo/pudor/vergonha de falar a palavra “negro”. O IBGE já contabilizou 158 formas que o brasileiro usa pra não se auto-intitular como negro no CENSO, elas vão desde “moreninho chegado na cor” até a poética “marrom-bombom”. O que me faz lembrar daquela belíssima passagem da música popular brasileira criada pelo grupo de pagode “Os Morenos”. (Eita medo/pudor/vergonha de se registrar como “Os Negões”, heim?)
“Tira a calça jeans
põe o fio dental.
Morena você
é tão sensual”
Putz, o que leva o cara a pedir pra mulher se vestir assim que ela tira a roupa, heim? Sem noção (...) Prefiro acreditar que é apenas a incessante busca da rima perfeita.
Um comentário:
ahaha eu já vi esse filme.. se não me engano vc q passou na sala um dia!! é muito legal mesmo...
bjus
Postar um comentário